Pág. Eficiência energética na indústria: tecnologias que reduzem custos e emissões

Eficiência energética na indústria: tecnologias que reduzem custos e emissões

Eficiência energética na indústria: tecnologias que reduzem custos e emissões

Descubra como a eficiência energética na indústria reduz custos, otimiza processos, aumenta a produtividade e fortalece a sustentabilidade.

O setor industrial brasileiro é um dos maiores consumidores de energia do país. De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) ele responde por mais de 30% do consumo final de energia e quase 40% de toda a eletricidade utilizada no Brasil. Além de consumir muito, equipamentos antigos, como motores, caldeiras e compressores, costumam ter baixo rendimento e acabam desperdiçando energia.
Neste artigo, você vai entender o que é eficiência energética na indústria, por que ela é essencial para reduzir custos e emissões, além de conhecer as principais tecnologias e estratégias que tornam os processos mais inteligentes e sustentáveis.
Também entenderá o papel do biometano e as oportunidades do Mercado Livre de Energia para empresas que buscam competitividade e responsabilidade ambiental.

O que é eficiência energética na indústria e por que ela importa?

Eficiência energética é a capacidade de produzir bens e serviços com o mínimo de energia necessária. Em outras palavras, trata-se de “fazer mais com menos”, sem comprometer a qualidade ou a segurança dos processos.

Na indústria, essa abordagem tem grande relevância, já que a produção consome grandes quantidades de eletricidade e energia térmica. Qualquer desperdício se traduz em aumento de custos e emissões.

De acordo com a Agência Internacional de Energia, o consumo de energia industrial atingiu 156 EJ (Extrajoule) em 2020, representando cerca de 39% das emissões globais de gases de efeito estufa relacionadas à energia e por 45% das emissões de CO₂ ligadas à energia. Em 2024, as emissões globais de CO₂ relacionadas à energia cresceram 0,8%, alcançando o nível recorde de 37,8 Gt (gigatoneladas), sendo que mais de dois terços desse total tiveram origem na indústria. A participação do setor no consumo final de energia segue em expansão e já representa cerca de 40% do total.*

No Brasil, a indústria responde por mais de 30% do consumo final de energia e quase 40% da eletricidade usada no país. Ou seja, reduzir desperdícios e otimizar processos além de diminuir os gastos com eletricidade e combustíveis, também libera recursos para investimentos, melhora a produtividade e fortalece a reputação das empresas.

Tecnologias que impulsionam a eficiência energética industrial

Existem diversas tecnologias e estratégias que ajudam a indústria a usar energia de forma mais inteligente. São elas:

Motores de alto rendimento e retrofits

Na indústria, a força motriz responde por uma parcela significativa do consumo. Equipamentos antigos e pouco eficientes exigem mais energia para executar as mesmas tarefas. Dados do setor mostram que motores, caldeiras e compressores antiquados impactam a demanda energética e aumentam os custos operacionais.

Cogeração: aproveitamento do calor

A cogeração, ou geração combinada de calor e eletricidade (Combined Heat and Power – CHP), utiliza uma única fonte de energia para produzir eletricidade e recuperar o calor residual para processos térmicos. No Brasil, cerca de 80% do consumo energético das indústrias é térmico, mas boa parte do calor gerado nas caldeiras e turbinas se perde.

Iluminação eficiente

A iluminação representa uma pequena fração do consumo total, mas é uma área fácil de melhorar. Lâmpadas de LED consomem até 90% menos energia que lâmpadas incandescentes tradicionais. A substituição de sistemas obsoletos por luminárias LED, combinada ao uso de sensores de presença e de luz natural, pode gerar economia imediata e diminuir custos de manutenção.

Modernização de processos térmicos e elétricos

Processos industriais muitas vezes operam com equipamentos de décadas atrás. Investir em isolamentos térmicos, automação de fornos e estufas e reaproveitamento de calor residual traz ganhos expressivos.

Mercado Livre de Energia: liberdade e economia para a indústria

Além de melhorias internas, muitas empresas encontram no Mercado Livre de Energia (MLE) uma forma de reduzir custos e ampliar a autonomia. Nesse modelo, os consumidores podem escolher seu fornecedor, negociar contratos de fornecimento, definir prazos e fontes de geração, em vez de comprar energia exclusivamente da distribuidora local.

Para quem considera essa migração, é importante avaliar o perfil de consumo, os riscos de mercado e contar com apoio de especialistas. A Ultragaz, por exemplo, atua em soluções em energia elétrica que oferecem economia de até 30% e contratação de fontes renováveis.

Leia também: Mercado Livre de Energia: Economia de até 30% para indústria

O papel do biometano na eficiência energética industrial

O biometano é um gás totalmente renovável produzido a partir do biogás, que por sua vez é gerado pela decomposição de resíduos orgânicos como dejetos agroindustriais e aterros sanitários. Como contém praticamente o mesmo metano presente no gás natural, ele pode substituir combustíveis fósseis em caldeiras, geradores e frotas de veículos. A adoção desse combustível traz benefícios ambientais e econômicos.

Em ambientes industriais, substituir gás natural ou diesel por biometano confere previsibilidade de preços, já que o combustível é produzido localmente, reduz a dependência de flutuações internacionais e se alinha a metas de descarbonização.

Outro ponto relevante é a versatilidade do biometano. Ele pode abastecer caldeiras e geradores ou ser utilizado em frotas de caminhões e máquinas agrícolas. A Ultragaz oferece projetos de fornecimento
de biometano para indústrias que desejam reduzir suas emissões e obter previsibilidade energética.

Leia também: Biometano nas indústrias: uma estratégia para a descarbonização.

Benefícios para além da economia: ESG e competitividade global

Investir em eficiência energética e em fontes renováveis vai muito além da redução de custos. As medidas contribuem para a descarbonização das operações, reduzem os impactos ambientais ao longo da cadeia de valor e mostram compromisso com práticas ESG (Environmental, Social and Governance).

Segundo estudos, a eficiência energética respondeu por 14% do atendimento ao consumo de energia no Brasil entre 2005 e 2018 e continuará desempenhando papel central no planejamento energético até 2029.

Do ponto de vista de reputação, empresas que adotam tecnologias eficientes e renováveis se alinham às exigências de investidores e compradores internacionais. Países que lideram os rankings de eficiência energética possuem centenas de indústrias certificadas em normas como a ISO 50001, enquanto no Brasil ainda há um grande potencial de crescimento.

Eficiência energética na indústria

A eficiência energética na indústria é extremamente importante para reduzir custos, aumentar a produtividade e contribuir com a sustentabilidade. Tecnologias como monitoramento em tempo real, motores de alto rendimento, cogeração, iluminação eficiente e modernização de processos podem trazer reduções significativas no consumo e nas emissões.

Quer saber como aplicar essas soluções no seu negócio? Navegue pelo blog da Ultragaz e confira nossos conteúdos sobre energia elétrica, biometano e sustentabilidade.

Fonte:* https://iea.blob.core.windows.net/assets/1247db6a-69ea-46d8-8156-1a79845c9629/Energy_Management_for_Industry.pdf

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